Projetos e programas de Extensão


Ações de extensão- 2023


A Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica da Universidade de Brasília (LACIP-UnB) é uma entidade sem registro em cartório civil, que reúne, fundamentalmente, estudantes do curso de graduação em Medicina da UnB, Professores Universitários, além de médicos residentes e especialistas da própria universidade ou ligados a outras instituições, com interesse comum em revisar aspectos anatômicos, fisiológicos, semiológicos, técnicos, econômicos e sociais da especialidade Cirurgia Plástica. A LACIP-UnB tem como missão buscar aspectos da especialidade que sejam compatíveis com a realidade dos acadêmicos de medicina, que devem se formar médicos generalistas. Dessa forma, princípios como a valorização do indivíduo em sua totalidade, técnicas cirúrgicas úteis a médicos generalistas, aspectos semiológicos, epidemiologia, manejo de queimaduras e muitos outros temas importantes ao estudante da graduação. Nas palavras de Ivo Pitanguy, patrono da Cirurgia Plástica brasileira, “é necessário ser médico, antes de ser cirurgião plástico”, frase-princípio para as atividades dessa Liga Acadêmica.
Este projeto tem como objetivo desenvolver e criar um perfil no Instagram para o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Otorrinolaringologia (LEO). Dentre os objetivos incluem-se: a) compartilhar conteúdos médicos relevantes para a sociedade; b) desenvolver nos alunos habilidades de criação e informação em linguagem acessível; c) promover educação em saúde àqueles que acessarem os conteúdos; d) funcionar como uma ferramenta de proximidade social entre a comunidade e a universidade.
A literatura científica mostra que o uso da Inteligência Artificial (IA) pode contribuir para melhorar o desempenho e a qualidade da assistência à saúde. A atual pandemia de COVID-19 (causada pelo vírus SARS-CoV-2) aumentou a necessidade e as oportunidades de usar IA na área da saúde. Especialistas no tema consideram que as tecnologias que incorporam a IA transformarão a prestação de cuidados de saúde na próxima década, sendo relevante conhecer suas aplicações e desafios a serem enfrentados pelos profissionais e usuários. Em 2019, pesquisadores da Universidade de Brasília[1] desenvolveram o projeto “Protocolo de Redes Neurais Artificiais em Dermatologia” com o objetivo de validar a metodologia baseada em Redes Neurais Convolucionais (do inglês CNN) em ambiente ambulatorial no Brasil. Pretende-se utilizar esta CNN como um sistema de diagnóstico preliminar alternativo (triagem), baseado em imagens fotográficas em vez de biópsia (procedimento invasivo e arriscado), em particular no rastreio de doentes (seja face a face ou telemedicina). Espera-se que o uso da CNN também possa ser expandido como uma tecnologia não invasiva, pois trata-se de uma metodologia que pode ser embarcada em aparelhos celulares e “smartphones” permitindo fazer diagnóstico preliminares a partir de imagens fotográficas, obtidas no momento de triagem em um ambiente de saúde ambulatorial no Brasil.
A rápida expansão da pandemia COVID-19, doença causada pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2, caracterizada por pneumonia viral, grave em até 20% dos casos, ameaça seriamente a capacidade dos sistemas de saúde para suportar a explosão da demanda assistencial observada. A elevada transmissibilidade representa alto risco ocupacional à força de trabalho em saúde, que presta assistência aos doentes. Muitos profissionais de saúde serão infectados e terão que se afastar do trabalho, reduzindo adicionalmente a capacidade assistencial dos sistemas de saúde já sobrecarregados. Objetivos: avaliar a eficácia de um protocolo de testagem molecular para SARS-CoV-2, para retorno rápido e seguro ao trabalho de profissionais de saúde afastados por suspeição de COVID-19, visando a preservação da força laboral especializada. Relevância: a recomposição mais rápida de força de trabalho contribuirá para a preservação relativa da capacidade assistencial do sistema de saúde.
A promoção de conhecimentos e práticas de saúde no ambiente escolar tem sido amplamente difundida no Brasil e visa desenvolver conhecimentos, habilidades e a consciência para o autocuidado da saúde e a prevenção das condutas de risco. As ações educativas permitem o desenvolvimento de análise reflexiva sobre os valores e condutas, desperta o senso de responsabilidade ambiental, contribuindo para a melhoria da saúde e do desenvolvimento humano.
A Liga de Infectologia da Universidade de Brasília (UnB) é uma entidade sem fins lucrativos, integrada por acadêmicos de Medicina da FM-UnB, médicos e profissionais da área da saúde, vinculada ao Centro Acadêmico de Medicina Professor Gilberto de Freitas. A LAIN atuará no estudo, pesquisa e extensão, tendo como finalidade o desenvolvimento, a promoção e a difusão de conhecimentos acerca da área de infectologia e semelhantes, contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos alunos.
O projeto de extensão LAMEF-UnB pretende difundir para a população conteúdos de saúde com embasamento científico, abordando assuntos sobre as comorbidades de maior relevância epidemiológica e combatendo alguns ‘’mitos” nesses temas. Os conteúdos serão realizados na forma de vídeos de curta duração e pôsteres digitais, estes serão produzidos por acadêmicos com supervisão da orientadora do projeto de extensão. Tais vídeos e pôsteres abordarão de forma objetiva, sucinta e didática, de modo que sejam atrativos e úteis para a população leiga ou não. Para tomar conhecimento sobre as dúvidas da população a respeito dos assuntos a serem abordados e para a divulgação dos conteúdos, poderão ser utilizados formulários eletrônicos e mídias sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp e YouTube). A divulgação se dará em site a ser construído no desenvolvimento do projeto.
Trata-se do projeto de extensão universitária "Saúde na Escola: educação e saúde na Atenção Primária à Saúde" que visa proporcionar oficinas de educação e saúde aos escolares das Escolas Zilda Arns e Classe 02, do Itapoã - DF, pertencente à Coordenadoria Regional de Educação do Paranoá. As atividades estão vinculadas à UDP FM0037 - Atenção Primária à Saúde, na qual os discentes ofertam ações do Programa Saúde na Escola. Segundo o PLANO DISTRITAL DE SAÚDE 2020-2023 do DF, Itapoã, pertence à região de saúde leste, e região administrativa (RA) 28, possui 50.073 habitantes, 1,68% da população do DF (GDF, 2019, p. 30-33). Essa população é 24.737 (49,40%) feminina e 25.336 (50,60%) masculina. Neste território, a renda médica domiciliar mensal equivale à R$ 2.551,29, ou seja 3,24 salários mínimos, sendo a renda média per capta de R$ 702,38, ou seja 0,89 salários mínimos (GDF, 2019, p. 46). A taxa de nascidos vivos no Itapoã é de 2,24% (GDF, 2019, p. 56) ao passo que a taxa de natalidade é de 16,75%, maior do que os 14,8% do DF (GDF, 2019, p. 58). Os dados epidemiológicos de notificações de violência demostram a presença de vítimas residentes em Itapoã com 4,0% do total. Os dados demonstram a demanda de atenção em saúde e educação e saúde nas escolas, que demandam temas como violência, gravidez da adolescência, uso e abuso de substâncias psicoativas, cuidados com o corpo e meio ambiente, entre outros temas pertinentes ao eixo temático da saúde e qualidade de vida
A experimentação animal é uma ferramenta considerada essencial por parte da comunidade científica para o desenvolvimento de soluções para a coletividade. Em contrapartida, parte da sociedade condena essa prática, visto o sofrimento infligido aos animais não humanos. Tendo em vista a diversidade de perspectivas em relação ao tema, propõe-se, por meio desta ação de extensão, produzir conteúdos digitais em formato de áudio (Podcast) sobre o assunto de forma a criar um espaço de dialógico entre as diversas perspectivas acerca do uso de animais não humanos em pesquisas. A partir de discussões em grupo de estudos, o qual englobará alunos de graduação de medicina veterinária, ciências biológicas, ciências da saúde, comunicação e outras áreas afins, serão produzidas as pautas dos programas. Espera-se, além da capacitação dos estudantes da UnB em Ciência de Animais de Laboratório e produção de conteúdos digitais, atingir a comunidade externa pela divulgação do produto em plataformas de streamings. Dessa forma, almeja-se a inclusão da experimentação animal, em suas variadas perspectivas, no debate público e ampliação do entendimento sobre a experimentação animal pela sociedade brasileira.
A seguinte proposta trata-se de renovação (01/02/2022-31/12/2022) de Projeto de extensão de ação continua (PEAC) denominado “Atendimento de Pacientes Portadores de Anomalias Dentárias na clínica odontológica do HUB” desenvolvido na Unidade de Saúde Bucal do Hospital Universitário de Brasília. Desde 2002, foi criado o projeto com o objetivo de oferecer atenção odontológica para pacientes com desordens hereditárias do desenvolvimento craniofacial e dentário no Distrito Federal. O diagnóstico desses casos é realizado por meio de equipe interdisciplinar, assim como, a utilização de ferramentas moleculares para diagnóstico precoce, correta orientação, acompanhamento e tratamento dos indivíduos afetados. Hoje, o Serviço é um centro de referência no Distrito Federal e conta com um total de 1000 pacientes cadastrados incluindo casos índices e familiares. Os pacientes são acompanhados periodicamente para preservação da saúde e reabilitação. O objetivo geral da presente proposta é diagnosticar, caracterizar as alterações dentárias e bucais e realizar tratamento odontológico de pacientes diagnosticados com anomalias dentárias sindrômicas e não sindrômicas. Além do atendimento clínico, o projeto visa capacitar recursos humanos não só no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes, mas também no desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao diagnóstico preciso, tratamento mais adequado e patogênese das doenças raras mais frequentemente acompanhadas na nossa Clínica de Extensão. Para esse propósito é realizada avaliação e tratamento odontológico dos pacientes com anomalias dentárias hereditárias e seus familiares (pais, irmãos, filhos, tios, primos e/ou avós). Os pacientes são submetidos à avaliação odontológica completa que inclui: anamnese, coleta da história clínica, exame clínico da face e boca, fotografia intra e extra bucal e solicitação de exames complementares de imagem tais como radiografia e tomografia computadorizada, quando indicados. Quando possível, no âmbito de projetos de pesquisa e colaborações nacionais e internacionais é realizada avaliação genética por sequenciamento de nova geração (NGS) de exoma completa ou Sanger. O diagnóstico clínico e molecular das anomalias dentárias é de grande importância, principalmente nos casos sindrômicos onde a caracterização do fenótipo oro-dental é determinante no momento do diagnóstico da doença ou ainda nos casos em que as manifestações dentárias precedem as sistêmicas. Na síndrome esmalte renal, por exemplo, as manifestações bucais precedem a identificação do envolvimento renal. Portanto, o diagnóstico molecular precoce é fundamental no prognóstico e no estabelecimento de um correto plano de tratamento, melhorando a assistência ao paciente e tendo impacto direto em sua qualidade de vida.
O projeto "Viver sem limites em corpos que interagem com tecnologias (VIVETEC)" parte da premissa que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida podem ampliar suas habilidades e competências a partir da incorporação da tecnologia em suas vidas - notadamente tecnologias de assistência de longa permanência como as que compõem o que conhecemos por Tecnologia Assistiva. Assimila em suas ações o conceito de que a Tecnologia Assistiva adequada é aquela que compõe uma unidade com o corpo da pessoa para a realização de uma tarefa específica. Populariza os produtos assistivos, bem como outros produtos tecnológicos e serviços inovadores, por meio de ações educativas, assistenciais e recreacionais voltadas à promoção do bem-estar, inovando os conceitos tecnológicos para diagnóstico, intervenção tanto profilática quanto terapêutica. Vinculou-se à Plataforma de Serviços Tecnológicos BEM-TE-VI - Inovação para o Bem-Estar por meio de Tecnologias que permitem pessoas com deficiência Viver sem limites - criada para ampliar a ação do NTAAI - Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inovação – ampliando o desenvolvimento de dispositivos para assistência de longa permanência, para o desenvolvimento de tecnologias diagnósticas, intervencionistas (terapêuticas e profiláticas), bem como tecnologias de informação e comunicação (local/remota, síncrona/assíncrona e física/virtual), servindo de via de interação da Universidade de Brasília com instituições parceiras e com os setores produtivos (indústria e comércio), com a finalidade de integrar as ações do NTAAI ao ecossistema de inovação do PCTec da UnB, oportunizando se empreender a partir da concepção de ideias materializadas em produtos e serviços inovadores - desde os níveis iniciais de maturidade tecnológica (Technology Readiness Level – TRL) até a sua entrega aos setores produtivos.
A proposta de ação de Extensão 62673 - Estruturação de um serviço de dieta cetogênica no Hospital Universitário de Brasília encontra-se em vigência há pelo menos cinco anos, depois de renovações sequenciais e, no ano passado, em virtude do Edital de Pibex – PJ195-2021 tornou possível a consolidação e organização efetiva de um ambulatório no Hospital Universitário de Brasília. Essa notícia foi publicada na página da UnB, disponibilizada no site: “https://noticias.unb.br/112-extensao-e-comunidade/5418-hub-estrutura-ambulatorio-de-dieta-cetogenica-para-tratamento-de-pacientes-com-epilepsia-refrataria”. Em resumo, nesta reportagem, foi apresentado o conceito da DC, foram exemplificados casos que se beneficiaram com o tratamento, a complexidade, as dificuldades de manejo, as limitações apresentadas e o impacto do tratamento na qualidade de vida do paciente. Ficou demonstrado que “para os alunos de Nutrição, o projeto enriqueceu a formação acadêmica, oferecendo oportunidade única de aprendizado, experiência e prática, os quais foram muito prejudicados com a pandemia. O contato direto com o paciente é gratificante, já que beneficia não apenas a formação do futuro profissional, mas também a toda população, que será atendida por um profissional melhor capacitado. Tal fato evidencia a importância na continuidade do projeto, além de enfatizar a necessidade da integração dos serviços e a manutenção de bolsas aos estudantes. No ano passado, a equipe de alunos trabalhou intensivamente não apenas na elaboração de um guia para DC, protocolos de atendimento à criança e ao adolescente (documentos em anexo), mas também para organizar um manual de receitas adaptadas, levando em conta, a proposta de oferecer maior variabilidade, além de opções mais criativas. Além disso, foram feitas buscas de composição química e nutricional, pesquisas e testes com receitas de fácil execução e com ingredientes acessíveis, numa linguagem de fácil compreensão para a família do paciente, facilitando assim, a adesão à dieta. Enfim, estas foram as atividades desenvolvidas durante o período de vigência do Edital e a proposta atual é de dar continuidade neste ano de 2022 e ampliar o projeto. A Dieta Cetogênica (DC) é um tratamento alternativo, não medicamentoso, indicado para o controle das crises epilépticas. É uma dieta rica em gordura, adequada em proteínas e pobre em carboidratos. No Brasil, os primeiros serviços foram organizados no Estado de São Paulo na década de 80, portanto há quase 30 anos. No Distrito Federal, a primeira criança a ser submetida a tratamento com DC no serviço público, foi no Hospital Universitário de Brasília no ano de 2012. Desde então, tentativas têm sido feitas para estruturar e consolidar um serviço de referência no HUB. Este projeto tem como objetivo fortalecer e divulgar e dar continuidade às atividades desenvolvidas neste hospital, a fim de otimizar a assistência ao paciente com epilepsia refratária, além de acolher também aos seus familiares, oferecendo a oportunidade de tratamento não medicamentoso. Além disso, pretende divulgar junto à Faculdade de Nutrição, este tipo de Dieta, que não é do conhecimento do aluno de graduação, uma vez que não consta no histórico escolar do bacharel em Nutrição. O projeto prevê a realização de atendimentos médico e nutricional, promoção de oficinas de alimentação específica, junto aos familiares e esclarecimentos sobre DC, com ampla divulgação sobre um método opcional, não medicamentoso de tratamento da epilepsia.
Os antibióticos são e continuarão sendo por algum tempo o principal recurso para o tratamento de infecções bacterianas graves. No entanto, a resistência bacteriana tem crescido exponencialmente, sendo necessário otimizar o uso destes valiosos recursos terapêuticos. É necessário e urgente formar profissionais da saúde com bons conhecimentos técnicos nessa área.
Com o olhar no século XXI, no avanço tecnológico e na transfiguração social impulsionada pela pandemia iniciada no ano de 2019, o Projeto de Extensão Museu Virtual de Anatomia partiu do princípio que saber sobre o corpo é cultura e direito de cidadania e necessidade para longevidade. Vivencia-se um cenário no qual o homem tem sido comparado com máquinas. A cultura fragmentada lança informação que inapropriadamente tem sido absorvida pelo cidadão, como “mitos” sobre o uso de corpos humanos em pesquisa e ensino. Neste projeto, entre os anos de 2014 a 2021 uma equipe multiprofissional formatou coleção imagética exposta virtualmente em plataforma institucional. A categorização, preparo e digitalização do acervo durou 30 meses, resultando uma plataforma virtual, estruturada com cerca de 600 imagens, (http://www.mva.fm.unb.br/). A criação de canais de ampla divulgação e informações a respeito do corpo em formato de texto, imagem e vídeo em plataformas digitais A análise das ações midiáticas possibilitou-nos perceber sim o questionamento, o estímulo e o incentivo referido na literatura, qual seja: “o virtual informa”. Utilizou-se da experiência prática de dezenas de exposições já realizadas durante os últimos de 7 anos de vigência do projeto e catalogando estas informações virtualmente. Desta forma a inquietação da equipe procurou responder à pergunta mais escutada pela equipe nas exposições no museu físico: “é de verdade? ”, ou seja, este é o corpo que temos? No transcorrer de parte das ações buscou-se caracterizar o tipo de público interessado em informações sobre museus de anatomia, chegando-se ao seguinte diagnóstico: há interessados em informações virtuais, em ações presenciais com mediação humana além dos que buscam formação para atuar como mediadores em museus de ciência naturais. Este diagnóstico expandiu o leque de ações do projeto na vigência de 2018 a 2021. Paralelamente à ação virtual desenvolveu-se também atividades de educação e divulgação científica em museus prédios como: mostras, cursos, exposições temporárias. O projeto estimou um público de 20 mil pessoas por ano, tendo ao final do quinto ano de vigência cerca de 1,4 milhão de visualizações na plataforma oficial em página da Web. A literatura apontou que informações midiáticas produzem efeitos indiscutíveis, mas embora eficazes estas experiências não substituem os museus físicos. Neste sentido, a interrogação que fica no ar é esta: quem é o nosso usuário? Considerando haver poucas coleções desta tipologia disponibilizadas via web acredita-se que este seja um fator de busca associado ao alto preço dos livros universitários nesta área do conhecimento. A história do corpo vem sendo contada com superstições, proibições, mitos e muitas influências culturais. Este projeto, na sua ação virtual, nos mostrou que há um grande público com interesse neste tema e, com vontade de se surpreender e ver o seu “corpo de verdade”, desnudado de sua pele revelando o seu interior.
Essa proposta está vinculada ao Edital 003/2021 – DAC/DASU: "PROJETOS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SAÚDE MENTAL". Na Universidade de Brasília (UnB), o apoio psiquiátrico aos estudantes de todos os cursos é feito através do ambulatório de psiquiatria vinculado ao Hospital Universitário de Brasília (HUB). O serviço funciona em parceria com a Faculdade de Medicina, com o programa de Residência Médica em Psiquiatria da UnB/HUB, com a Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (DASU) e é vinculado ao Subcomitê de Saúde Mental e Apoio Psicossocial do Plano de Contingência para enfrentamento da COVID 19 na UnB. O ambulatório conta com duas psiquiatras supervisoras, sendo uma delas docente da Faculdade de Medicina, um psiquiatra supervisor suplente também docente da Faculdade de Medicina e quatro residentes de psiquiatria, responsáveis pelos atendimentos. Os estudantes atendidos no ambulatório são encaminhados através da DASU, que realiza o primeiro acolhimento e triagem do caso. Não há restrição de curso, campus ou período letivo cursado. Trata-se de um ambulatório que atende casos de alta complexidade, como demandas em crise suicida, comportamento autolesivo, transtorno depressivo, transtorno ansioso, transtorno do espectro autista, transtornos de personalidade, entre outros. Somado a isso, a grande maioria dos alunos atendidos nesse ambulatório encontra-se em situação de vulnerabilidades social e econômica. Mesmo com empenho dos profissionais envolvidos, não há vagas suficientes pelo ambulatório de psiquiatria da UnB para atendimento psiquiátrico de todos os alunos com transtornos mentais graves. Para tentar atender a demanda reprimida de alunos com necessidade de atendimento especializado, foi iniciada uma classificação de risco dos casos. Os casos que estão estáveis após início do tratamento ou que são considerados leves ou moderados no primeiro atendimento, são encaminhados para a rede de atenção psicossocial (RAPS) do Distrito Federal (DF), permitindo abertura de vagas e maior rotatividade no ambulatório. Para obter sucesso e celeridade nesse encaminhamento e vinculação do estudante a RAPS, o contato direto com a equipe, através de discussão do caso clínico e exposição dos riscos associados se mostra mais eficaz que o simples encaminhamento via documento escrito. Entretanto, na configuração atual da equipe, não é possível dispensar nenhum profissional para essa finalidade. Tendo em vista a necessidade de rotatividade dos atendimentos no ambulatório, visando abertura de mais vagas para acolher demandas de alunos em crise e em risco que necessitam de acompanhamento próximo, os objetivos da presente proposta são: identificação e prevenção de riscos em saúde mental, vigilância em saúde mental e construção de redes de apoio em saúde mental. Para isso, pretende-se contar com a participação de estudantes da faculdade de medicina. As ações e participação dos alunos bolsistas da faculdade de medicina seria nas seguintes etapas: • Participação da discussão dos casos dos estudantes atendidos às quartas-feiras, durante o funcionamento do ambulatório, • Participação na discussão da classificação de risco dos estudantes atendidos, • Pesquisa e levantamento da rede de saúde mental de referência dos casos dos estudantes classificados como leves ou estáveis de acordo com a região de moradia do estudante (CAPS, Unidade Básica de Saúde, Serviço de plano de saúde, Atendimentos a “preço social”), • Após etapa anterior, apresentação do levantamento da rede de saúde mental para a equipe para que seja escolhida a unidade de referência para atendimento de cada caso, • Finalmente, o aluno bolsista irá discutir o caso clínico do estudante atendido com a equipe da rede de referência escolhida pelos integrantes do ambulatório para vinculá-lo à rede de saúde mental do DF. Além do objetivo principal, o projeto permitirá ao aluno bolsista aprendizados práticos sobre a clínica psiquiátrica, manejo de crises em psiquiatria, discussão de caso em equipe, classificação de risco em saúde mental, construção de rede de apoio e conhecimento da rede de atenção psicossocial do DF.
O presente projeto propõe a organização das atividades da Liga Acadêmica de Morfologia e Fisiologia Aplicadas à Clínica (LAMFAC) no âmbito da Extensão Universitária da FM-UnB. Inaugurada no contexto da pandemia de COVID19, a Liga vem funcionando de maneira regular desde 2020, realizando reuniões de discussão de casos clínicos, divulgação científica, palestras de aprimoramento discente e participação na Semana Universitária da UnB. As ações aqui propostas já foram apresentadas e aprovadas pela Área de Clínica Cirúrgica, conforme ata da reunião, em anexo ao processo SEI.
Trata-se de projeto de extensão universitária "Educação popular e saúde: contribuições para a construção do Programa Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Município de Cavalcante/GO" que visa sensibilizar e mobilizar os atores sociais - raizeiras, parteiras, benzedeiras, trabalhadores da saúde, conselheiros de saúde e gestores públicos - para a importância da construção do Programa Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PMPMF) no SUS do Município de Cavalcante/GO. O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta que, associada a uma rica diversidade étnica e cultural, detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para desenvolvimento de pesquisas com resultados em tecnologias e terapêuticas apropriadas. Nesse sentido, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, estabelece diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos parceiros em torno de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso país, ao desenvolvimento de tecnologias e inovações, assim como ao fortalecimento das cadeias e dos arranjos produtivos, ao uso sustentável da biodiversidade brasileira e ao desenvolvimento do Complexo Produtivo da Saúde. Dentre os biomas mais biodiversos do planeta, destaca-se o Cerrado, que constitui o segundo maior bioma brasileiro, ocupando 22% do território brasileiro. É o berço das águas do Brasil e se caracteriza por uma paisagem formada por grande diversidade de ambientes, apresentando 8.049 espécies de plantas catalogadas e uma profusão de raízes, cascas, flores, resinas, óleos e folhas. A riqueza florística do Cerrado espelha a diversidade fitofisionomia natural do bioma, conferindo-lhe um alto grau de diversidade vegetal e de espécies endêmicas. Estes recursos naturais, principalmente a flora, fortemente representada pelas plantas medicinais, são primorosamente manejados por seus povos nos cuidados em saúde familiar e em atendimentos à comunidade. Preserva, portanto, um inestimável patrimônio cultural, expresso no uso de seus recursos naturais por conhecedores tradicionais e grupos organizados nas comunidades. O ofício de raizeiras e raizeiros do Cerrado é parte de complexo sistema de cura e prevenção de diversos males. O ofício é também fundamentalmente relacionado ao território e ao manejo dos recursos naturais que ocorrem nos diversos ambientes que compõem o bioma. Por isso, raizeiras e raizeiros tem um forte sentido de pertença e identidade com o Cerrado e seu ofício é imbuído de valores como fé, solidariedade e generosidade, em relação à natureza e aos seres humanos. Cada elemento do patrimônio natural está intimamente relacionado a processos culturais de ocupação e uso dos recursos naturais. A transmissão dos saberes e fazeres específicos às raizeiras e raizeiros são transmitidos oralmente, de geração em geração, principalmente entre mulheres que, desse modo, mantem vivo o ofício de manejar plantas, animais e minerais para serem aproveitados como alimentos ou remédios caseiros. Nesta região do município de Cavalcante em Goiás encontram-se muitas raizeiras pertencentes a uma sociedade de afrodescendentes ou de remanescente de quilombolas, denominados de comunidade Kalunga. O território Kalunga se localiza no extremo norte do estado de Goiás, fronteira com o estado do Tocantins e é constituído por 62 povoados distribuídos em quatro áreas principais: Vão de Almas, Vão do Moleque, Ribeirão dos Bois e Engenho II. Estratégias já foram desenvolvidas, a exemplo do levantamento das plantas medicinais que as raizeiras de Cavalcante usam em vários trabalhos (monografias, dissertações e teses), porém isso não foi suficiente para contribuir para que este rico conhecimento seja valorizado pelas autoridades locais, assim como, pela própria sociedade local. Embora a atual legislação sobre acesso a conhecimentos tradicionais associados, patrimônio genético e repartição de benefícios – Medida Provisória 2.186- 16/01, explicite que os conhecimentos tradicionais associados são patrimônio cultural nacional, ainda há muito que se fazer para que esses sejam valorizados e respeitados por toda a sociedade brasileira: as políticas públicas devem de fato ser implementadas, para que assim, se possa garantir a conservação da biodiversidade e permitir que as comunidades continuem a utilizá-la, perpetuando seus saberes, daí a importância deste projeto. Neste sentido, a Educação Popular (EP) é uma estratégia potente para o desenvolvimento do presente projeto, por ser uma maneira de conduzir as ações educativas baseada em uma teoria pedagógica e em uma utopia política, inspirada em um projeto político que vislumbra a construção de uma sociedade justa, solidária e amorosa, em que os que hoje são subalternos, marginalizados, oprimidos e empobrecidos sejam protagonistas ativos e altivos.
Identificada em dezembro de 2019, a doença Coronavírus-2019 (Covid-19) é causada pelo grupo de vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus-2 (SARS-CoV-2). Até o momento, fevereiro de 2022, foram registrados mais de 373 milhões de casos confirmados, mais de 5,6 milhões de mortes (somente no Brasil, mais de 626 mil mortes) e aproximadamente 10 bilhões de doses de vacinas administradas em todo o mundo (WHO COVID-19 Dashboard. Acesso em 02 fevereiro de 2022). A pandemia da Covid-19 foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020 (WHO, 2020). Embora geralmente associada a uma sintomatologia respiratória, o espectro completo dos sintomas da Covid-19 ainda não foi totalmente esclarecido e compreendido, ainda que esteja sendo intensamente estudado. Apesar dos avanços na medicina e na pesquisa, enfrenta-se o desafio de novos patógenos que representam uma ameaça à vida humana, à segurança econômica global e ao sistema de saúde. Além disso, a desinformação e a propagação de notícias falsas aliaram-se ao grande desafio de contenção da pandemia. Assim, a disseminação de informação segura sobre a Covid-19, baseada em evidências científicas, torna-se fundamental para o esclarecimento público. Espera-se com esse projeto de extensão fornecer arcabouço teórico, no sentido de esclarecer leitores de rede social, sobre a influência da Covid-19 em diferentes fases da vida, e sobre consequentes padrões de saúde e doença. A informação da população contribui para o estabelecimento eficaz de políticas de saúde pública, como por exemplo a vacinação.
O projeto Horto já existe desde 2011 e agora trata-se de uma replicação da ação. O projeto, atualmente em formato remoto, conta com cerca de 25 alunos anuais de todas as áreas do conhecimento. Atualmente o projeto possui uma área verde de 1500m2 na Faculdade de Ceilândia, que tem o amparo institucional para sua manutenção física. As atividades do projeto nesse momento de pandemia estão sendo realizadas de forma virtual e se baseiam na educação em saúde, produção de lives com convidados relacionados ao tema plantas medicinais e fitoterapia além de atualizações no Instagram e Facebook do projeto. A temática transversal do projeto é educação em saúde no contexto das plantas medicinais.
Apesar da fome ou subnutrição crônica ser uma questão de preocupação mundial (estima-se que 815 milhões de pessoas passem fome no planeta) em todo mundo, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas (FAO, 2017). O representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, afirmou que "na América Latina e no Caribe, estima-se que, por ano, 15% de tudo que é produzido é desperdiçado [...] dariam para alimentar mais de 30 milhões de latinos”. Na América latina, 47 milhões de pessoas ainda vivem em situação de fome na região (FAO, 2020). As comunidades enfrentam cada vez mais uma tripla carga de má nutrição: 1) subnutrição, desnutrição crônica e desnutrição aguda; 2) fome oculta – deficiências em micronutrientes; 3) sobrepeso, incluindo obesidade (Unicef 2019). No Brasil há muito trabalho a se fazer para enfrentar os desafios remanescentes e emergentes: taxas de aleitamento materno exclusivo inadequadas, baixa estatura (15° na posição do Ranking dos Países), prevalência de magreza (17° posição) e altas taxas de anemia (UNICEF, WHO,2015). A desnutrição afeta a saúde, o bem-estar e impede que crianças atinjam todo o seu potencial, além de prejudicar o potencial de desenvolvimento de suas sociedades (UNICEF,2015). A fome oculta é definida como uma deficiência de micronutrientes - vitaminas e minerais (OMS). Trata-se de um desequilíbrio na alimentação acarretado pelo consumo insuficiente dos alimentos que são fontes desses micronutrientes essenciais, tais como frutas, legumes e verduras, peixes e óleos vegetais, além de leite e seus derivados. Os micronutrientes: Zinco, Vitamina A e Ferro são reconhecidamente os de maior impacto no crescimento linear. Estima-se que 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de uma ou mais deficiências de micronutrientes (The Lancet, 2015). A anemia por deficiência de ferro em mulheres em idade reprodutiva é uma forma de deficiência de micronutrientes que pode estar presente mesmo em mulheres com excesso de peso ou que parecem estar bem nutridas (WHO. 2017). A má nutrição recai predominantemente em crianças e adolescentes de comunidades mais pobres e marginalizadas, perpetuando a pobreza através das gerações. Cerca de 340 milhões de crianças sofrem de deficiência de micronutrientes essenciais. Pelo menos 1 em cada 2 crianças tem fome oculta. Segurança alimentar existe quando todas as pessoas, em todo momento, têm acesso físico, social e econômico para alimento suficiente, seguro e nutritivo que atinge suas necessidades de dieta e preferências alimentares para uma vida saudável e ativa e pelo contrário, insegurança alimentar é quando não se tem este acesso (FAO, 2003). Logo, é mais do que erradicar a fome, é erradicar esta insegurança alimentar que se relaciona com a sustentabilidade e economia. Outro fato alarmante é que quase 2 bilhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar moderada ou grave no mundo. O desperdício é um problema que abrange as esferas ambiental, econômica e social. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), no âmbito mundial, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou é desperdiçado. Isso equivale a cerca de 1,300 bilhões toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais, entre 40 e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas, 20% da carne e produtos lácteos e 35% dos peixes. De cada 100 caixas de produtos agrícolas colhidos, apenas 61 chegam à mesa do consumidor (Banco de Alimentos, 2008) e 60% do lixo urbano produzido é de origem alimentar (EMBRAPA, 2009). A FAO calcula que esses alimentos seriam suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas (FAO, OMS,2020). O dado representa um imenso desafio para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 2, que prevê fome zero até 2030 (ONU, 2019). O alto índice de sobrepeso e obesidade das famílias, por vezes, está associado a uma dieta pobre nutricionalmente, uma vez que alimentos mais baratos e consequentemente mais pobres nutricionalmente são utilizados por famílias de baixa renda. Devido aos altos índices de má nutrição e insegurança alimentar, que estão marcadamente mais associados a comunidades de baixa renda e intensa vulnerabilidade social, o projeto torna-se necessário pois pode modificar, por meio da educação em saúde, a situação de saúde alimentar da sociedade alvo. É um projeto de extensão prático, onde os participantes poderão aplicar os conhecimentos baseados em pesquisas científicas atualizadas sobre alimentação sustentável e nutricionalmente completa de forma fácil, acessível para toda comunidade local. O Projeto também tem uma vertente de empreendedorismo social a partir do momento em que tem como uma das metas apresentar um projeto pioneiro dentro de uma comunidade com o perfil da Estrutural, chamado de favela orgânica, onde tem o foco de sustentabilidade, aproveitamento integral dos alimentos. Tem uma abordagem holística que engloba conceitos como consumo consciente, gastronomia alternativa, compostagem caseira e hortas em pequenos espaços. Tem como Público Alvo: crianças e adolescentes que frequentam creches e organizações filantrópicas e suas famílias, na comunidade Estrutural-DF. Com uma metodologia prática e de fácil entendimento serão feitas receitas e ensinado o valor nutricional dos alimentos, assim como a verificação da saúde de crianças e adolescentes. As atividades vão envolver alunos da Faculdade de Nutrição, Medicina e Enfermagem, possibilitando a troca de informações de saberes diversos e complementares. Os alunos estarão envolvidos em todas as etapas do processo, coletando as informações, realizando as visitas nas creches e instituições filantrópicas, coletando dados e construindo hipóteses. Serão divulgadores do conhecimento da academia, que muitas vezes não chega totalmente a comunidade e colocarão em prática este conhecimento. Estarão perto da população, propiciando assim, o olhar empático e acolhedor a esta população do estudo e serão, junto aos professores, pontes de conhecimento sobre alimentação saudável para as famílias carentes. Com consequente grande relevância social com participação social, fortalecimento de vínculos, com engajamento da comunidade em todas as etapas.
I Congresso Internacional do Projeto Arbocontrol - Arbovírus que causam dengue, zika e chikungunya compartilham o mesmo vetor: o mosquito Aedes aegypti - moléculas do Brasil e do mundo para o controle, novas tecnologias em saúde e gestão da informação, educação e comunicação
A análise dos dados de Águas Lindas do Goiás obtida por meio da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD) da Codeplan, edição 2017/2018¹ evidencia um município com indicadores econômicos, sociais e culturais insatisfatórios, bastante distantes dos verificados no Distrito Federal. A carência de equipamentos e serviços de saúde de melhor qualidade levam a procurar a rede de saúde pública do DF. Como resultado, constata-se pelos dados do DATASUS coeficiente de mortalidade materna elevado, baixa cobertura da atenção pré-natal, número importante de gestações em adolescentes de 10-19 anos e elevado número de casos de sífilis congênita e de óbitos fetais por causas evitáveis. Dessa forma, dada a grande dificuldade de acesso à saúde em decorrência de limitada rede de atenção à saúde e serviços disponíveis, bem como a imposição de isolamento social pela Pandemia da COVID-19, este projeto visou oferecer atenção em telessaúde com práticas educativas em escolas do município e atendimento em ambulatório virtual vinculado ao HUB voltado a adolescentes, mulheres em idade fértil, gestantes e puérperas do local, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde no ano de 2021 e, após o sucesso da implementação nesse ano e após negociações com a Secretaria de Saúde do município, da direção da Faculdade de Medicina e do Hospital Universitário de Brasília, pretende ampliar a oferta de serviços de saúde prestados a fim de ofertar assistência médica de outras áreas clínicas para a população local. Os estudantes de medicina da Universidade de Brasília participantes do projeto, embasados na literatura mais recente e nas diretrizes do Ministério da Saúde, irão realizar dois tipos de atividades com supervisão dos professores e profissionais auxiliares do projeto: 1) ações de educação em saúde remota com crianças e adolescentes de escolas do município, visando a transmissão de conceitos de educação sexual, saúde reprodutiva e planejamento familiar, a fim de empoderar-lhes das informações necessárias e garantir decisões conscientes sobre sua saúde sexual e reprodutiva; 2) atendimento ambulatorial remoto supervisionado com os padrões técnicos e clínicos seguidos pelo Hospital Universitário de Brasília para os pacientes referenciados das Unidades Básicas de Saúde do município ao serviço, fornecendo atenção à saúde na modalidade de telemedicina para a comunidade do município. Assim, espera-se auxiliar a equipe de saúde local a intervir nas escolas de seu território adstrito com medidas de educação em saúde capazes de contribuir para que a população tenha adequado planejamento familiar e para que os adolescentes tenham informações que os permitam tomar atitudes voltadas à sua vida sexual e reprodutiva. Espera-se igualmente fornecer atendimento médico a uma população historicamente desassistida. (escrever até 15000 caracteres, contando com espaços e pontuação)
O curso oferecerá a oportunidade de conhecer as principais bases de dados da área da saúde e como acessá-las, além de apresentar ferramentas úteis para o gerenciamento de referência e elaboração de Revisões Sistemáticas. Serão apresentadas as principais bases de dados utilizadas na área da saúde e a forma de acesso e exportação de resultados de pesquisas; as aplicações dos programas Rayyan QCRI (ferramenta de apoio à seleção de referências no contexto de Revisões Sistemáticas) e Mendeley (gerenciador de referências bibliográficas, utilizado na produção de artigos científicos), explorando as suas funcionalidades e utilidades, tais como: Importação e exportação de referência; remoção de duplicatas; organização de biblioteca virtual; gerenciamento das referências bibliográficas; leitura e marcação de PDF; seleção de títulos e resumos a cegas e outras funcionalidade.
A Liga Acadêmica de Pediatria Prof. Fernando José de Nóbrega (Liga Nóbrega) é uma entidade docente-estudantil, sem fins lucrativos, dotada de autonomia econômico-financeira, didática, gerencial, administrativa, comunitária e científica, que reúne, fundamentalmente, estudantes e professores do curso de graduação em Medicina da UnB. Também poderão participar médicos residentes e especialistas da própria Universidade ou ligados a outras instituições. Operacionalização da proposta: reuniões acadêmicas semanais; reuniões administrativas; participação em eventos (Congresso Brasileiro de Pediatria); organização de eventos (Congresso Acadêmico Nóbrega de Pediatria); organização de eventos comunitários e interativos com o público pediátrico. O conteúdo programático irá abranger: I- Atividades de Ensino - atividades teórico-práticas. II- Atividades de Pesquisa - revisão de prontuários para apresentação de relato de caso, confecção de banners e elaboração de artigos científicos; discussão de artigos científicos; elaboração de trabalhos científicos utilizando dados obtidos em campanhas/mutirões/feiras de saúde. III- Atividades de Extensão - realização de campanhas/mutirões/feiras com foco em promoção à saúde da criança e do adolescente, por meio de palestras, simpósios, distribuição de panfletos/manuais.
TextTreinamento de médicos residentes em Dermatologia em Patologia na subárea Dermatopatologia, usando como material didático lâminas histológicas obtidas na rotina diagnóstica da Unidade de Anatomia Patológica do HUBo
>A RA da SBPC 2022 será realizada de 24 a 30 de julho de 2022, nos quatro campi da UnB – Darcy Ribeiro, Ceilândia, Gama e Planaltina. As atividades ocorrerão durante todos os dias no campus Darcy Ribeiro e em dias específicos nos demais campi. O tema da RA da SBPC, em 2022, é “Ciência, independência e soberania nacional”, que irá debater a ciência, tecnologia e inovação no ano do bicentenário da Independência, somando-se a esse tema, marcos de memória a serem celebrados em 2022, os cem anos desde a realização da Semana de Arte Moderna e o centenário de um dos idealizadores da UnB, Darcy Ribeiro, e aos 60 anos da própria UnB. A Universidade de Brasília, organizadora local da RA, celebra a sua própria memória em 2022, ao completar 60 anos. Concebida por Darcy Ribeiro, um pensador que, como poucos, pautou o “Brasil como problema”, a UnB tem sua história e missão fortemente associadas às ideias de emancipação de seu fundador que, de certo modo, anteciparam a perspectiva decolonial. Esses marcos convidam à revisitação do projeto da nação e à valorização das referências culturais brasileiras, com vistas ao fortalecimento da soberania nacional.
A histologia é um ramo da anatomia que estuda estruturas microscópicas de células, tecidos, órgãos e aparelhos. O objetivo desse curso será permitir que um aluno de graduação aprenda os princípios básicos sobre a coleta de uma amostra biológica, a escolha do melhor fixador, do meio de inclusão e a confecção de uma lâmina histológica. Este curso tem o intuito de capacitar alunos nas técnicas básicas do processamento histológico. O público alvo terá contato com as noções básicas em histotecnologia e aprenderá a aplicabilidade das técnicas para o uso em aulas práticas e na rotina histopatológica. Os resultados contribuirão para a formação dos alunos de medicina nos princípios básicos da morfologia.
Estruturação de um serviço de Dieta Cetogênica no HUB. Apoiar a pessoa com epilepsia refratária e seus familiares, oferecendo a oportunidade de tratamento não medicamentoso à base de Dieta Cetogênica. Serão realizados atendimento médico e nutricional, promoção de oficinas de alimentação específica, junto aos familiares e esclarecimentos sobre DC, com ampla divulgação sobre um método opcional, não medicamentoso de tratamento da epilepsia.
A Liga Acadêmica de Cardiologia é uma associação sem registro em cartório civil e sem fins lucrativos, que integra estudantes do curso de graduação em Medicina da UnB, professores universitários; além de médicos e outros profissionais da área de saúde da própria universidade ou ligados a outras instituições, com interesse comum em revisar aspectos anatômicos, fisiológicos, semiológicos e de aplicação prática dentro das Cardiologia.
A utilização de treinamentos de preparação na comunicação é habitualmente feita por fonoaudiólogos visto sua ampla experiência em assessoria aos profissionais da voz. O domínio de técnicas aprendidas para aperfeiçoar a fala em público pode fazer diferença e propiciar a essa população de estudantes universitários mais segurança e qualidade na sua formação acadêmica. Além disso, o aprendizado d - e técnicas de comunicação oral pode ampliar oportunidades no mercado de trabalho. Desse modo, esta ação visa oferecer um curso de Performance Comunicativa a um grupo de estudantes universitários em formato virtual.
A Liga Acadêmica de Medicina Legal e Patologia da UnB (LAMeLP UnB) tem como objetivo introduzir, aprofundar e atualizar as temáticas de Medicina Legal e Patologia com enfoque no papel interdisciplinar entre as ciências médicas, jurídicas e sociais, fornecendo formação complementar para acadêmicos e público externo. Além disso, possibilitará a constituição de conhecimento teórico-prático para os membros efetivos da liga. A consolidação do estudo se dará por meio de aulas teóricas e práticas com especialistas das áreas, discussões de casos clínicos e artigos atuais, estágios nas áreas de Patologia e Medicina Legal, além da produção de materiais de caráter científico. Por fim, a LAMeLP também terá como prioridade atividades voltadas para a extensão universitária, com a missão de realizar atividades voltadas para a comunidade, colocando em prática conhecimentos desenvolvidos ao longo da trajetória da liga e proporcionando ações de conscientização, promoção e prevenção em saúde.
O Projeto é desenvolvido por uma parceria entre profissionais da UnB e profissionais voluntários, capacitados para cada tipo de atividade (Professores, Neuropsicólogos, Pediatras, Fonoaudiólogos, dentre outros), que compartilham da sua especialização, conhecimento e experiência a fim de fornecer um atendimento integrado e multiprofissional à criança com transtorno de aprendizagem. Esta parceria foi formalizada como projeto de Extensão no antigo sistema SIEX.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) comemora 50 anos neste ano, mesmo ano de celebração dos 60 anos da Universidade de Brasília. Como órgão complementar da UnB, o HUB tem representação oficial na Comissão “UnB 60 anos”, espaço de debate a respeito da programação comemorativa da Universidade. Além de integrar a ação proposta pela universidade, o HUB planeja desenvolver ações próprias de celebração que reforcem a trajetória de contribuição para o país no ensino público superior e no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa está sendo coordenada pela Gerência de Ensino e Pesquisa, em parceria com a Unidade de Comunicação Social do hospital. O HUB constituiu a Comissão “HUB 50 anos”, grupo local formado por representantes de diversas categorias do hospital. Para desenvolver as atividades de comemoração a comissão vem contribuindo com a fase
preparatória, sugerindo atividades, ajudando a organizar a programação, propondo e articulando parcerias e oferecendo suporte às necessidades gerais. Para apoiar esse trabalho, o HUB solicita a participação de estudantes bolsistas, com o objetivo de contribuir na elaboração, lançamento e divulgação das atividades do evento.
A atuação dos profissionais cuja profissão é baseada em evidências e/ou em dados científicos causa problemas e mortes quando o profissional se baseia em informações erradas, opiniões e teorias. Informações erradas também dão origem e perpetuam ‘Fake News’, fazendo com que pessoas comuns tenham uma conduta que traz doenças, acidentes e mortes. Uma forma de promover a formação profissional e a educação da população a partir de evidências é levar informações produzidas a partir de descobertas científicas de uma forma mais direta e simples/descomplicada. Isto pode ser conseguido com ‘micro resenhas’ de artigos científicos originais apresentadas em vídeos curtos de menos de 10 minutos. Há poucos vídeos na internet/youtube que apresentem informações a partir de artigos científicos. Alguns vídeos apresentam de forma sucinta e bem didática informações de artigos, porém, a acessibilidade à informação específica do artigo é difícil porque sua apresentação está no meio de um vídeo complexo que trata de diferentes assuntos. Outros vídeos que apresentam somente um artigo, porém, têm longa duração e apresentam excesso de informações que tiram a atenção e foco do interlocutor. O objetivo do presente projeto de extensão é promover inclusão científica e educação baseada em evidências através da elaboração e publicação de vídeos de até 10 minutos que expliquem uma descoberta científica de uma forma descomplicada, sendo que cada vídeo será feito a partir de um ‘micro resenha’ de um artigo original.
A Nefrologia é uma especialidade com alta complexidade que apresenta grande interface com diversas outras especialidades clínicas. O aprendizado de fundamentos teórico-práticos da Nefrologia Clínica torna-se relevante para atuação profissional de várias especialidades médicas. O curso, dessa forma, visa oferecer embasamento teórico e prático em Nefrologia com enfoque nas doenças renais mais prevalentes na prática clínica. O enfoque será o desenvolvimento de habilidades clínicas quanto ao manejo de pacientes com doenças renais tanto no contexto ambulatorial quanto no contexto hospitalar
Projeto realizado pela Liga Acadêmica de Psiquiatria da UnB (LAPS) juntamente com o Núcleo de Mútua Ajuda a Transtornos Afetivos (APTA), o qual consiste na realização de encontros semanais com palestras produzidas pelos ligantes da LAPS para os participantes do APTA, com a finalidade de educar as pessoas com transtornos afetivos e seus familiares sobre os transtornos mentais e seus desdobramentos.
O evento intitulado “EXPOSIÇÃO DE CASOS COMPLEXOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA ATIVIDADE INTEGRADORA”, será realizado com base na experiência integradora proposta no âmbito das Unidades Didático Pedagógicas (UDP) do primeiro semestre do curso de medicina da Universidade de Brasília (UnB). A partir de visitas realizadas no território de uma Unidades Básica de Saúde do Distrito Federal, os alunos terão a oportunidade de interagirem com profissionais de saúde, comunidade e famílias, de realizarem visitas domiciliares, de identificarem casos complexos na perspectiva da Atenção Primária à Saúde e de proporem condutas terapêuticas articuladas e contextualizadas. A partir da referida experiência, serão organizados e apresentados, por meio de pôsteres, as reflexões originadas a partir dos casos complexos/experiências. O evento destinar-se-á a comunidade universitária interna, externa e a população geral.
O Programa Nacional da Assistência Hospitalar (PNHAH), instituído pelo Ministério da Saúde, objetiva humanizar a assistência hospitalar a partir de intervenções institucionais e construir uma cultura de atendimento à saúde da população pautada pelo respeito à vida humana. Considerando a existência de instituições de saúde do país que já desenvolvem formas alternativas de humanizar a assistência ao paciente hospitalizado com atividades inovadoras, destacamos as chamadas Intervenções Assistidas por Animais (IAAs). A prática de IAA durante a hospitalização está associada a melhora da qualidade de vida e redução de estresse. Dessa forma, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) está fazendo uma parceria com o Instituto de Intervenção Assistida por Animais (IBIAA) para disponibilizar IAAs aos pacientes internados na enfermaria de saúde mental.
A Liga Acadêmica de Psiquiatria (LAPS) é uma associação sem registro em cartório civil, que reúne, fundamentalmente, estudantes do curso de graduação em medicina da UnB e professores universitários, além de médicos residentes e especialistas da própria universidade ou ligados a outras instituições, com interesse comum em discutir, revisar e ampliar o conhecimento relacionado às áreas de psiquiatria, psicologia médica, psicologia, saúde mental e humanidades.
Os programas de combate ao tabagismo no Brasil vêm obtendo conquistas importantes desde que foram instituídos. Porém, apesar da redução da taxa de tabagismo entre a população geral (10%), ela permanece elevada entre pessoas com transtornos mentais graves (30 a 90%). Estudos recentes mostram que o nível de motivação para cessar o tabagismo entre elas não difere daquele da população geral. Entretanto, a dificuldade de acesso ao tratamento é maior e em parte pelo receio de que parar de fumar pode agravar o quadro psiquiátrico dos pacientes. Tal preocupação não é corroborada pela literatura, visto que vários estudos têm demonstrado melhora da saúde mental daqueles que param de fumar. Dessa forma, este projeto tem como objetivo implantar estratégias de cessação do tabagismo, incluindo abordagens motivacionais, farmacológicas e psicoterápicas, aos pacientes internados na Enfermaria de Saúde Mental do HUB. O projeto seguirá os moldes do programa “DEIXANDO DE FUMAR SEM MISTÉRIOS” do Ministério da Saúde.
A Liga Acadêmica da Saúde da Mulher (LiSMu) é uma entidade sem fins lucrativos integrada por acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), médicos e outros profissionais de saúde, contando com autonomia administrativa, financeira e científica em âmbito acadêmico da sua finalidade. A LiSMu possui três pilares, englobando as áreas de ensino, pesquisa e extensão, e dessa forma objetiva ampliar conhecimentos nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia, além de aprofundar suas vivências teóricas e práticas em cenários de Saúde integral à mulher, permitindo um caráter interdisciplinar aos encontros e palestras. Diante disso, a liga oferece ambientes de discussão de casos clínicos, de roda de conversa e aulas teórico-práticas que proporcionam ao estudante fundamentação para construir conhecimento e novas propostas de ação dentro da sua comunidade - criação de projetos de extensão, de promoção e prevenção em saúde, produção acadêmica e oportunidades em projetos de iniciação científica.
O Curso Reciclagem em Imunologia Médica visa concorrer para uma reciclagem nos conhecimentos em imunologia médica por meio do entendimento do papel do sistema imunitário na preservação da saúde e na prevenção da doença, e as circunstâncias e mecanismos pelos quais este sistema pode gerar ou agravar doenças. Serão analisados todos os aspectos da resposta fisiológica dos sistemas imunitário na manutenção da homeostasia do organismo e na prevenção de doenças. Como também serão abordados os aspectos de imunopatogenia para dar subsídios para uma melhor compreensão das doenças e consequentemente, tanto um diagnóstico e tratamento mais adequado. Serão abordados também os aspectos de prevenção de doenças por imunizações e o papel do sistema imunológico nos transplantes, na resposta à tumores e durante o desenvolvimento fetal, na infância, na vida adulta, no idoso e na gestante. Essa primeira parte constará de 22 sessões de discussão de temas teóricos sobre os aspectos fundamentais da imunologia básica e aplicada aos processos imunopatogênicos e prevenção de doenças, 3 sessões de discussão de casos clínicos com temas atuais e instigantes e 3 sessões de aulas práticas. Este curso tem sido realizado a mais de 40 anos. O curso iniciou regularmente cadastrado junto ao decanato de extensão em 1995 e tem sido oferecido regularmente duas vezes por ano até no primeiro semestre da pandemia. Após 1 ano e meio, devido a demanda dos serviços de residência, ele será ofertado novamente com o intuito de proporcionar uma melhor qualificação dos profissionais da área de saúde do DF, principalmente das áreas de Imunologia e Alergia e Reumatologia. O curso ao longo destes anos tem propiciado também uma reciclagem dos conceitos em imunologia para os candidatos aos programas de pós-graduação da Faculdade de Medicina, o que tem melhorado a qualificação dos mesmos.
A Liga Acadêmica de Neurologia é uma associação sem registro em cartório civil, que reúne, fundamentalmente, estudantes do curso de graduação em Medicina da UnB e Professores Universitários; além de médicos residentes e especialistas da própria universidade ou ligados a outras instituições, com interesse comum em revisar aspectos anatômicos, fisiológicos, semiológicos e de aplicação prática dentro das Neurociências
O projeto da Liga de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (LIRAD) tem como objetivo o aprofundamento dos estudos no âmbito da imagiologia, visando ações de Ensino, Pesquisa e Extensão. Serão organizados, portanto, encontros teóricos quinzenais, em que serão abordados diversos assuntos relacionados aos métodos de diagnóstico por imagem. No campo da pesquisa, a Liga visa a elaboração e publicação de trabalhos científicos, sob a supervisão da professora orientadora. Além disso, a Liga também tem como missão a realização de atividades voltadas para a comunidade, colocando em prática o conhecimento teórico adquirido, oportunizando o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção de saúde.
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